As
críticas à baixaria e aos ataques agressivos deram resultado. Dilma
Rousseff e Aécio Neves tiveram comportamento quase diplomático no debate
na Record, realizado na noite de domingo (19).
Nem
pareciam os mesmos candidatos que se digladiaram no confronto no SBT,
gerando comparações com a campanha difamatória entre Lula e Collor, em
1989.
Mas não
houve a tão esperada discussão efetiva de propostas. A petista e o
tucano gastaram a maior parte do tempo emitindo opiniões sobre a gestão
alheia — Dilma criticando o governo de Aécio em Minas Gerais, e Aécio
torpedeando a presidência de Dilma.
A
repetição da tática de desqualificação do adversário deixou o confronto
quase enfadonho: mesmas perguntas, previsíveis respostas. Nenhum novo
esclarecimento relevante ao telespectador-eleitor.
Após a
artilharia pesada vista na emissora de Silvio Santos, surgiram boatos
sobre supostas acusações bombásticas que seriam apresentadas no embate
no canal dos bispos. Foi apenas terrorismo eleitoral. Nada de
surpreendente gerou discussão.
Tudo
indica que a munição especial, se é que existe, foi preservada para a
batalha final, na Globo, na sexta-feira (24). Assim como aconteceu no
primeiro turno, deverá ser o debate mais enérgico. O perigoso ‘tudo ou
nada’ a 2 dias da eleição.
Na
Record, os mediadores Celso Freitas e Adriana Araújo ficam sem muita
função com o formato livre do debate. A missão deles se restringiu ao
anúncio da ordem dos candidatos para perguntas, respostas, réplicas e
tréplicas.
Os dois
jornalistas fugiram do roteiro apenas em três momentos, ao tentar (sem
sucesso) conter a plateia. As manifestações — aplausos e vaias — foram
as mais efusivas entre os debates deste segundo turno.
Uma
observação técnica: a emissora errou na iluminação. Bastava Dilma dar um
passo para o lado — e a candidata se movimenta bastante enquanto fala —
para sair do foco de luz e ficar com o rosto escurecido na tela.
Dilma e
Aécio repetiram o mesmo figurino usado no debate na Band, no dia 14: a
presidente de blazer branco, a cor mais usada por ela nos encontros
entre os presidenciáveis desta eleição, e o senador com o infalível
terno cinza com gravata azul claro.
Sisudos,
os dois olharam mais para a câmera do que um para o outro. Mais um vez
recorreram bastante à papelada em cima da bancada. Esta é a eleição da
contestação de dados e estatísticas, e não da discussão profícua de
propostas para o país.http://noticias.terra.com.br/eleicoes/propagandaearma/blog/2014/10/20/contidos-na-record-dilma-e-aecio-vao-para-o-tudo-ou-nada-na-globo/
Doutor Honoris Causa em Educação e Direitos humanos; Atual servidor na Prefeitura Municipal de Resende/RJ; Ex- Assessor de Gabinete do Prefeito na Prefeitura Municipal de Barra Mansa/RJ; Ex-servidor da Fundação Beatriz Gama de Volta Redonda/RJ. Eleito por três mandatos no Conselho Superior do Instituto Federal do Rio de Janeiro e dois no Conselho Municipal de Juventude de Barra Mansa/RJ. Consultor ad hoc da Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica, avaliando os trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica da 4ª Feira Mineira de Iniciação Científica (4ª FEMIC); Selecionado avaliador em um importante Prêmio de Inovação no estado de Minas Gerais e um outro no Espírito Santo em 2022. Encerrou 2022 recebendo homenagem do Governo Federal através do Programa Pátria Voluntária.
O título Doutor Honoris Causa confere honra e reconhecimento à importante trabalho prestado em Educação e Direitos Humanos- A homenagem é chancelada pela Faculdade FEBRAICA e a cerimônia aconteceu na OAB-Niterói em julho de 2022.