A Justiça Federal em Curitiba determinou o bloqueio dos bens das
empreiteiras Odebrecht e OAS, empresas investigadas na Operação Lava
Jato. De acordo com a decisão, as construtoras deverão depositar
mensalmente em juízo a quantia de 3% do faturamento, valor referente ao
percentual de propina que teria sido cobrada em contratos da Petrobras.
O
pedido de bloqueio foi solicitado pela Advocacia-Geral da União (AGU)
para garantir o ressarcimento dos cofres públicos após decisão do
Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou superfaturamento de R$
2,1 bilhões nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
O
bloqueio também atinge o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e o
ex-diretor da Petrobras Renato Duque. No caso dos acusados, veículos,
obras de arte e outros bens móveis ficarão indisponíveis.
A Agência Brasil entrou em contato com as empreiteiras e aguarda retorno.