Ação teve a finalidade de estabelecer novas ações para concluir os serviços
O
prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, vistoriou na manhã desta
segunda-feira, dia 23, algumas das obras inacabadas no município. A ação
teve como objetivo verificar e analisar o que pode ser feito para que
os serviços sejam retomados. Antes das visitas, o prefeito esteve na
Susesp (Superintendência de Obras e Serviços Públicos), onde conversou
com os servidores. Também participaram da vistoria o diretor executivo
da Susesp, Fernando Balduíno, o subdiretor da Susesp, Marco Chiesse, o
secretário de Planejamento, Jorge Melhem, o subsecretário de Educação,
Ricardo Rosas, além dos vereadores Gustavo Gomes, Zélio Show, Paulo
Chuchu, Wellington Pires, Daniel Volpe, Jayme Almeida, Gilson Lopes,
Renatinho, Marcell Castro e alguns servidores municipais. A equipe
esteve nos bairros Nova Esperança, Roselândia, Roselândia II, Piteiras e
Santa Rosa.
Em
seu discurso para os servidores da Susesp, Drable falou dos problemas
enfrentados, de suas prioridades e sobre o atraso nos pagamentos.
“Pegamos uma herança do governo passado. Nós estamos sofrendo algo que
não fomos nós que fizemos, mas vamos corrigir. A prioridade é colocar o
salário em dia e vamos fazer isto”, revelou, acrescentando que a folha
de janeiro será paga entre os dias 28 de janeiro e 05 de fevereiro.
Em
relação às obras, o prefeito Rodrigo Drable disse que será feito um
cronograma para acompanhamento. “Se os prazos não forem cumpridos,
faremos uma nova licitação. Se não fizerem de acordo, vamos tornar a
empresa responsável inidônea. Isto que vemos hoje é mais um exemplo da
situação que nos foi deixada. A cidade toda está assim”, lamentou.
Nova Esperança: Quadra paga e não entregue
A
primeira visita aconteceu na Escola Municipal Clécio Penedo, no bairro
Nova Esperança, onde estava prevista a construção de uma quadra que já
foi paga e não foi executada. “No dia 28 do mês passado, a antiga
administração pagou integralmente o valor de R$ 253.640,62 como se a
obra estivesse concluída. Mas, em visita ao local, constatamos que a
obra está inacabada”, destacou Ricardo Rosas.
O
subsecretário destacou outro detalhe muito mais grave: “No processo da
quadra do Clécio Penedo, a gestão passada utilizou as mesmas fotos da
quadra que foi construída no distrito de Amparo, como se estivessem
prontas, mas na verdade, faltam as cestas de basquete e a iluminação. A
obra está abandonada e apresenta muitas falhas”, concluiu.
Roselândia e Roselândia II : medidas paliativas para utilização da quadra inacabada
Em
seguida, o grupo seguiu para as obras das quadras poliesportivas do
Roselândia e Roselândia II. O prefeito Rodrigo Drable sugeriu uma
conversa com a empresa responsável pela obra e com a Caixa Econômica
Federal. “Aqui no Roselândia II existe um projeto de quadra, com mesas
de jogos e que foi abandonada. Vamos revisar o projeto, incluindo a
acessibilidade, e finalizar a obra, com alambrado, escadão e servidão.
Vamos decidir qual caminho seguir e enquanto isso, organizar algumas
medidas paliativas que funcionem, como por exemplo, um mutirão”, disse.
Piteiras: erros no projeto da quadra
Na
visita a quadra poliesportiva do bairro Piteiras, foi confirmado o que
já havia sido constatado pela Susesp, uma série de erros no projeto.
Segundo o diretor da autarquia, a obra estava sem comando. “Houve erros
no projeto, prorrogação do prazo do contrato e nada avançou. A obra não
tinha comando e não tinha recurso. A ideia é resolver a questão
contratual, concretar as bases, trabalhar no entorno e fazer as colunas o
quanto antes”, informou Fernando Balduíno.
Santa Rosa: falha no orçamento da obra e Centro de Lazer abandonado
As
últimas visitas foram no bairro Santa Rosa, no Centro de Lazer Feliz da
Vida e na quadra. Segundo relatos dos funcionários, além do abandono da
localidade, o Centro de Lazer ainda se encontra com infestação de
pulgas e carrapatos. Para Drable, depois de fazer nova tomada de preço,
será feita uma análise caso a caso. “Não temos dinheiro, então vamos
priorizar e fazer as reformas individualizadas”.
Já
na praça do bairro, a paralisação da obra ocorreu por problema de
especificação no orçamento. “Existia problema com tapume, execução da
calçada, falta de pagamento e falta de recursos de contrapartida. Vamos
conversar com as pessoas envolvidas para ver o que pode ser feito”,
informou o diretor da Susesp, Fernando Balduíno, que acrescentou a
importância da vistoria.