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Começa ano Legislativo e prefeito de Volta Redonda participa da primeira sessão da Câmara

Mensagem do Executivo foi sobre o esforço do governo para contornar a grave crise financeira
A sessão de abertura do ano Legislativo, nesta quinta-feira, dia 16, teve a participação do prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, a convite dos próprios vereadores. No seu discurso, o prefeito voltou a dizer que vai manter o diálogo com a Casa Legislativa, respeitando a autonomia dos poderes, e fez um balanço dos 46 dias do governo, lembrando da dívida de R$ 805 milhões da prefeitura. E mais: ele sugeriu que questões partidárias e eleitoreiras fossem esquecidas em prol da população de Volta Redonda.
"Governo para população de Volta Redonda e não para um grupo político. Espero que a Câmara fiscalize as ações do executivo, e que os dois poderes, cada um com sua autonomia, caminhem unidos para o melhor da população", frisou o prefeito, que se comprometeu em sempre voltar à Câmara quando for convidado ou necessário, assim como receberá todos os vereadores no seu gabinete. "A minha relação com todos os vereadores é da maior cordialidade e de portas abertas", afirmou Samuca, que foi aplaudido ao final do discurso.
Uma das mensagens do Executivo à Câmara foi sobre a negociação de uma dívida de R$ 100 milhões com a Caixa Econômica Federal, referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) da Cohab (Companhia de Habitação de Volta Redonda). O valor equivale a metade da dívida da Cohab com o banco federal.  Assim, segundo o prefeito, Volta Redonda pode dar de garantia ao banco, o valor do Fundo de Participação do Município (FPM).
"Renegociando essa dívida e conseguindo também acertar a pendência da Cohab com a Receita Federal, poderemos tirar Volta Redonda do Cauc - uma espécie de SPC das prefeituras e poder assim, receber as verbas federais", explicou o Samuca Silva. 
A previsão é que a mensagem, que está em urgência e preferência, seja colocada em votação na próxima segunda-feira, dia 20. O assessor parlamentar do Governo Municipal, Mauricio Baptista, acredita que o Executivo não tenha dificuldade para aprovar a matéria. "É uma mensagem que beneficiará a cidade", afirmou.