O
prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, juntamente com representantes da Suser
(Superintendência de Serviços Rodoviários) e o secretário municipal de
Desenvolvimento
Econômico, Joselito Guimarães, esteve reunido com os comerciantes das avenidas
Amaral Peixoto, no Centro, e da Paulo de Frontin, no Aterrado, nesta
quinta-feira, dia 30, no auditório da prefeitura. O objetivo da reunião foi
encontrar soluções para as vagas para clientes nas avenidas e proporcionar mais
mobilidade urbana.
Os comerciantes da
avenida
mais antiga da cidade, onde foi implantado recentemente a faixa seletiva para o
transporte coletivo, a Amaral Peixoto, fizeram reivindicações e sugestões para
o ajuste em medidas que o trânsito flua normalmente e que, ao mesmo tempo,
possam garantir mais vagas para o próprio comércio. Muitas sugestões foram
aceitas pelo poder público, sem perder o objetivo de mobilidade urbana,
privilegiando
mais os ônibus em lugar dos carros de passeios, visando a implantação do
projeto Tarifa Comercial Zero para levar mais consumidores aos principais
centros comerciais da cidade, incentivando as
vendas e a frequência ao comércio.
Samuca explicou que o
objetivo do Tarifa Comercial Zero é, justamente, melhorar o fluxo no comércio
da cidade. “O objetivo central é o de estimular, fomentar o comércio e
fazer da
cidade um modelo. Eu quero estender o tapete vermelho para vocês, empresários e
comerciantes, e buscar o crescimento econômico da cidade. Temos uma sociedade
madura e queremos a cidade como modelo de integração. A nossa motivação é levar
mais pessoas para o comércio e não temos problemas em rever e fazer alguns
ajustes necessários”, frisou.
“Vamos continuar
dialogando,
sempre com essa eficiência. Em vez do carro com uma pessoa, queremos o ônibus
com 30 pessoas que vão comprar no comércio. A empresa Sul Fluminense já adquiriu
30 novos ônibus com ar condicionado para renovar a frota e já está fazendo os
testes nos veículos que serão utilizados”, anunciou
o prefeito.
Sugestões
dos comerciantes - Entre as sugestões feitas pelos
comerciantes estavam: a demarcação das vagas existentes no ângulo de 45 graus,
em vez de linha reta, o que vai dar mais espaço na avenida para novas vagas; a
redução da quantidade de pontos de táxis com deslocamento para a Rua São João; a
volta do estacionamento rotativo - que não está em funcionamento; a mudança de
mão e contramão na saída da Amaral Peixoto em direção à Avenida Getúlio Vargas;
e a construção de uma alça na Rua Major Aguiar, que dê acesso à Avenida Getúlio
Vargas.
Apesar de reivindicar e
sugerir medidas que possam manter vagas que foram suprimidas, os comerciantes
classificaram o projeto da administração municipal de “muito bom e necessário”
para fortalecer o comércio no mais antigo centro comercial da cidade.
“Esta
foi a melhor reunião que eu participei desde a implantação da faixa seletiva na
cidade, com diálogo e participação de todos, harmonizando os interesses das
partes”, afirmou o comerciante Luiz Eduardo Oliveira Netto.
Outro comerciante, Ivan
Francisco, disse que concorda com a tese da mobilidade urbana e fez questão de
entregar para a Suser as suas sugestões por escrito. Ele solicitou a extensão do
estacionamento rotativo em direção a Rua São João. “Os usuários não
rotativos,
comerciantes e comerciários, devem estacionar mais distante do trabalho, porque
quem precisa da vaga na porta do estabelecimento na avenida são os clientes e
não os donos ou empregados do comércio”, comparou Ivan.
O diretor financeiro e
executivo da ACIAP-VR (Associação Comercial de Volta Redonda), Luiz Fernando
Soares Cardoso, afirmou que a reunião foi muito positiva. “Todos
conseguiram dar as suas
opiniões, dialogar e buscar o consenso em alguns pontos que não estavam
localizados na discussão. Mas todos se acalmaram com o resultado produtivo
dessa conversa”, disse Luiz Fernando.
O secretário municipal de
Desenvolvimento Econômico, Joselito Magalhães, reafirmou a importância do
comércio para a cidade. “É um setor produtivo dentro da questão política
de mobilidade urbana, prestigiando decisões que darão mais acesso à população
aos centros comerciais”, comentou o secretário.