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A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, está realizando o pré-cadastro das artesãs do município

Raymundo: “É preciso reconhecer a atividade artesanal como fonte de economia geradora de desenvolvimento”
Barra Mansa vai mapear e identificar artesãs do município
A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, está realizando o pré-cadastro das artesãs do município. A ação visa à organização das atividades e da produção da categoria. Nesta quarta-feira, dia 05, o secretário da Pasta, Agnaldo Raymundo, e a gerente de Turismo, Bhella Santos, se reuniram com artesãs do distrito de Antônio Rocha, para detalhar o programa de artesanato do Estado do Rio de Janeiro, coordenador pela Secretaria de Turismo – Setur-TurisRio, que será desenvolvido em parceria com a prefeitura.
Na quinta-feira, dia 06, Agnaldo Raymundo tem reunião agendada na Setur-TurisRio, para formalizar o pedido de cadastramento das artesãs. Já na sexta-feira, dia 07, uma equipe da secretaria estará em Antônio Rocha, explicando sobre o programa para as trabalhadoras artesãs daquela localidade. O encontro será às 18:30, no galpão do torneio leiteiro.
Para Agnaldo Raymundo é preciso reconhecer a atividade artesanal como fonte de economia geradora de desenvolvimento regional. “Partindo desta premissa, vamos promover ações nos distritos, como festival de food truck, atividades culturais e afins. Nossa meta é criar um Roteiro do Turismo em Barra Mansa”, ressaltou o secretário.
Segundo Bella Santos, neste primeiro momento, será feito um pré-cadastro das artesãs. “Na sequência, a Setur – Turisrio fará o cadastro oficial, o que vai gerar um censo da categoria e possibilitará alguns benefícios, como a realização de cursos de qualificação, descontos na compra de matéria-prima e, principalmente, a ampliação do conhecimento sobre técnicas artesanais. Existe uma perspectiva de 200 artesãs cadastradas em Barra Mansa, porém acreditamos que este número seja maior”, destacou a gerente de Turismo.
Rosana Cristina Batista, 54 anos, trabalha com artesanato desde menina. Ela conta que começou aos oito anos de idade a confeccionar peças com ponto cruz e crochê, e que o programa é um incentivo ao trabalho artesanal. “Sabemos como produzir, mas na hora das vendas fica complicado”. Olga Tavares Macedo, também de 54 anos e com experiência no artesanato há pelo menos 10 anos, revela que a produção de mini jardins em vasos e biscuit não conseguiu extrapolar as fronteiras do distrito de Antônio Rocha. “Temos belíssimas peças que merecem ser vistas em todo o estado. Acredito que o programa possa trazer esse benefício”, concluiu.