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Prefeitura de Volta Redonda fiscaliza Feira Livre

Prefeitura de Volta Redonda fiscaliza Feira Livre
Fiscais da secretaria municipal de Fazenda e Guarda Municipal coibiram a montagem de barracas de pessoas não autorizadas

A Feira Livre de Volta Redonda possui 360 pontos devidamente cadastrados e com alvará em dia. Os feirantes que possuem a documentação correta estão aptos a participarem da feira, que acontece em vários bairros da cidade, sendo a maior, no domingo, na Vila Santa Cecília. No entanto, por falta de fiscalização ao longo dos anos, alguns ambulantes vinham constantemente montando barracas e comercializando produtos no espaço destinado aos feirantes. Por conta disso, a Prefeitura de Volta Redonda, por meio da secretaria municipal de Fazenda, realizou na manhã deste domingo, dia 28, uma ação em conjunto com a Guarda Municipal para coibir que ambulantes não autorizados realizassem a montagem das barracas e comercializassem os produtos.
A ação teve início às 5h, quando a equipe fechou a Rua 23B, uma das escolhidas pelos ambulantes para montagem das barracas. Durante toda a manhã a equipe permaneceu na feira conversando com os ambulantes e feirantes e toda a ação foi pacífica. Os ambulantes abordados aceitaram não montar a barraca.
“A intenção é conversar com os ambulantes, explicar sobre o cadastramento no Banco da Cidadania e manter a ordem na Feira Livre”, comentou o diretor do departamento de Atividades Econômicas e Sociais da SMF, Wagner Chaves.
Feirante há 43 anos, seu Laudeil Gonçalves Nascimento aprovou a ação da prefeitura e solicitou que seja rotineira. “Acontece muito da pessoa que tem autorização para uma barraca apenas, colocar mais uma ou duas e também tem algumas pessoas que não possuem o alvará e simplesmente chegam mais tarde e montam uma barraca. Vira uma concorrência desleal, porque eu pago funcionário e impostos e aí uma pessoa que não paga nada disso vem e vende o seu produto a um preço até mais em conta que o meu, por não ter a mesma responsabilidade”, contou.
Dona Iraci é aposentada e faz questão de aproveitar os produtos frescos ofertados na feira todos os domingos. Ela viu a movimentação diferente, procurou saber o que era e aprovou a atitude da prefeitura. “Acho que é preciso rever se há espaço para quem precisa e quer trabalhar, mas é justo que todos paguem pelo espaço igualmente. A ação está organizada e não atrapalhou o desenvolvimento da feira, portanto acho válida”, acrescentou Iraci Fernandes.