Banco
de alimentos de Volta Redonda completa 10 anos
Prefeitura
busca novos parceiros para ampliar o projeto
O Banco de Alimentos de
Volta Redonda completa em 2017, 10 anos de existência. É por meio dele que
muita gente que depende de uma entidade para realizar suas refeições consegue
ter uma alimentação mais saudável e nutricional. Volta Redonda é um dos cinco
municípios do estado a manter um banco de alimentos. Os outros são: Mesquita,
Niterói, Paty do Alferes e Rio de Janeiro. Ao todo, 26 entidades são
beneficiadas com os alimentos manipulados ali, mas poderia ser mais, por isso a
prefeitura de Volta Redonda, por meio da secretaria municipal de Ação
Comunitária, visa aumentar a quantidade de empresas doadoras.
Atualmente, o Banco de
Alimentos recebe a doação de frutas, legumes e verduras (todos em estado de
consumação, mas não atraentes para venda) de 12 mercados e 46 pequenos
produtores. O trabalho é acompanhado de perto pela nutricionista Cristiane
Seabra, que tem orgulho de jamais ter tido algum caso de problema alimentar com
as instituições. “Nesses 10 anos de funcionamento, sempre nos preocupamos
em fazer a
melhor seleção e higienização de todos os produtos, com muito rigor e atenção,
pensando nas pessoas que vão receber estes alimentos e esse resultado nos
estimula a permanecer trabalhando desta forma”.
O CONSEA (Conselho de
Segurança Alimentar e Nutricional de Volta Redonda) também acompanha o projeto,
que é do Governo Federal, mas administrado pelo poder público municipal. São
cerca de 12 toneladas de alimentos doados todo mês, em razão do calor ou pela
simples manipulação da carga e manuseio do cliente e por isso se tornam
inviáveis para a venda. E pelo fato de não perderem seu valor nutricional, eles
são recolhidos pelo banco nas empresas parceiras e distribuídos a 26
instituições cadastradas no CONSEA, que podem ser asilos, creches, instituições
religiosas e casas de recuperação de dependentes químicos.
“Parece muito, mas
ainda
estamos longe de atingir um número ideal; estamos sempre em busca de mais
parceiros nas doações e esperamos que este ano a gente possa atender ainda mais
pessoas”, afirmou Marcelo de Almeida Fonseca,
coordenador do banco.
O tarefeiro do Centro
Espírita União, Fraternidade e Amor (GEUFA), Miguel
Ferreira da Silva disse que na última semana a entidade recebeu muitas batatas
e abobrinhas verdes, o que contribuiu para fazer a refeição de cerca de 30
pessoas que almoçam durante a semana. “A ajuda do banco é muito importante
pra nós
que temos esse compromisso de oferecer almoço à população de rua, contamos com
essa ajuda e de nossa parte, contribuímos com a carne, que também é
necessária”,
esclareceu.
O vice-prefeito e
secretário
municipal de Ação Comunitária Maycon Abrantes, que visitou o Banco de Alimentos
esta semana, acompanhado dos representantes do CONSEA, Willian Ferreira e João
Batista Santos, está animado com a possibilidade de novas adesões de empresas.
“Tenho
convicção de que, principalmente neste momento de crise, ninguém deseja o
desperdício.
O número de instituições que necessitam de nossa ajuda tem aumentado e muito.
Faço aqui um apelo para que outros empresários procurem conhecer a proposta do
Banco de Alimentos para que possam aderir a este projeto tão necessário para
tantas famílias”, finalizou.
Supermercados ou
distribuidores que queiram conhecer melhor o projeto devem entrar em contato
com o Banco de Alimentos, que está situado no bairro Retiro. O telefone é o
3339-9186.