Crianças e jovens do
Projeto Piloto Cidadão têm primeira
aula de Kart
Projeto disponibiliza
160 vagas a cada temporada
O
projeto Piloto Cidadão teve início nesta quarta-feira, dia 07, na Arena
Kartódromo Internacional de Volta Redonda. Cerca de 60 crianças e adolescentes
atendidos pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) dos bairros
Padre Josimo e Belo Horizonte participaram da primeira aula, que contou com a
presença do vice-prefeito e secretário de Ação Comunitário de Volta Redonda,
Maycon Abrantes.
Encantados
com a possibilidade de aprender um novo esporte, os alunos ouviram o instrutor
apresentar os equipamentos e falar sobre segurança e disciplina. Macacão,
luvas, capacete, balaclava (touca que fica por baixo do capacete), protetor de
costela, reforço para cabeça e pescoço. Tudo era novidade.
“Finalmente! Desde o ano retrasado que eu
queria participar das aulas, mas não conseguia, só o meu irmão que conseguiu,
mas agora deu certo. Eu estou aqui e estou muito feliz”, disse Pâmela
Fernanda de Oliveira, de 11 anos, moradora do Padre Josimo.
O
projeto disponibiliza 160 vagas a cada temporada, que dura em média seis
semanas. É aberto a qualquer criança ou adolescente do município, dentro da
faixa definida pela organização. Destas 160 vagas, 60 são direcionadas aos
assistidos
pelos serviços dos CRAS.
“Para
o crescimento, tanto pessoal quanto para a vida, estas aulas no kart ajudam
muito na formação dos jovens. Aqui eles têm oportunidade de conhecer outras
pessoas
e outras realidades. Podem desenvolver cidadania, disciplina, entendimento e
respeito pelos outros”, afirmou Cenir Fernandes dos Santos, orientadora
social do CRAS Padre Josimo, que acompanha as aulas há três anos.
Para
o instrutor Carlos Vinícius, cada temporada é um
aprendizado “Todos percebemos o brilho nos olhos dos meninos e isso não
tem
variação nenhuma entre os meninos dos CRAS e ou os outros que chegam aqui de
outros lugares da cidade. Todos chegam muito felizes, realizando um sonho”,
disse.
Maycon
vê com alegria este entusiasmo de crianças e jovens. “Não importa, neste
momento, se
eles pensam em um dia seguir neste esporte. O importante é que aqui,
interagindo com tantos outros meninos e meninas de culturas diferentes, mas com
esta paixão em comum, há o enriquecimento de pessoas e isso é muito bom. O
esporte une as pessoas”, concluiu o vice-prefeito.