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Cemae realiza feira de artesanato no térreo da Prefeitura

Cemae realiza feira de artesanato no térreo da Prefeitura

Trabalhos realizados pelos alunos da Oficina Profissionalizante Didi Coutinho são expostos e vendidos a preços de custo; 
atividade será realizada mensalmente e a renda  revertida em benefício dos alunos

A Secretaria de Educação de Barra Mansa, através do Cemae (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado) realizou nesta sexta-feira, dia 30, no térreo da prefeitura, uma mini feira de artesanato, com venda de produtos confeccionados pelos alunos da Oficina Profissionalizante Didi Coutinho. Nas atividades, os alunos aprendem a transformar caixas de papelão, jornal, retalhos de tecido, caixas diversas em artesanatos que são comercializados a preços que variam de R$ 2,50 a R$ 80.

Os produtos são produzidos pelos alunos portadores de necessidades especiais a partir de materiais doados por confecções, supermercados e lojas de material de construção, como retalhos, rendas, botões, fitas, caixotes de madeira. Essas sucatas são transformadas em objetos de decoração, bolsas, chaveiros, caixas organizadoras, panos de prato e outros. Além de artesanato, são vendidos também alguns produtos alimentícios feitos pelos alunos da oficina de culinária, como biscoitinhos casadinho e pão de mel.

A coordenadora do Cemae, Sônia Coutinho, disse que esse evento é importante para divulgar o trabalho dos alunos, que apresentam, em sua maioria, deficiência intelectual, proporcionando a eles inclusão social e uma noção de mercado de trabalho. “As oficinas proporcionam atividades fora de casa, de conviverem com outras pessoas e de aprenderem uma atividade que pode oferecer uma renda extra”, destacou.

A diretora da Oficina Profissionalizante Didi Coutinho, Sílvia Vitória Coutinho, disse que para os alunos a venda de seus trabalhos é uma forma de reconhecimento, que estimula e incentiva a produção. “Fazer o artesanato de qualidade e ver que as pessoas estão comprando é muito positivo, pois traza lém da chance de convivência com o novo, a chance de profissionalização. É muito gratificante pra todos nós que acompanhamos esse projeto”, comemorou.

A professora da oficina de costura, Ana Cláudia Espíndola, disse que a renda arrecadada com as vendas será revertida para os próprios alunos. “Na última feira que fizemos, compramos blusas de frio para todos eles. Saímos juntos, fomos até a loja, eles escolheram o que queriam comprar. É muito prazeroso para eles essa oportunidade de retorno financeiro do trabalho que realizam”, afirmou.