Além das atividades artísticas, oficinas pedagógicas promoveram o contato direto entre os participantes
Além de estimular a população a ter um
contato direto com a cultura durante duas semanas, o I Festival Internacional
de Música de Barra Mansa tem outro objetivo: promover um intercâmbio
musical e uma troca de experiência entre os participantes. Com atividades
artísticas espalhadas por várias partes da cidade, o evento também abre espaço
para a parte pedagógica, promovendo oficinas e workshops com professores
consagrados no cenário artístico.
Para consolidar o conhecimento
alcançado nas duas semanas de festival, alunos que participaram das oficinas,
apresentam na sexta-feira (28) um recital de encerramento no Salão Nobre Prof.
Jayme Dantas, no UBM. O evento será às 15h, com entrada aberta ao público.
Músicos das melhores instituições do
Brasil, como UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFRN (Universidade
Federal do Rio Grande do Norte), Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio
de janeiro), OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), OSB (Orquestra
Sinfônica Brasileira) e artistas vindos da Alemanha e dos Estados Unidos participam
das oficinas, realizadas na sede do Projeto Música nas Escolas e também no UBM
— Centro Universitário de Barra Mansa.
“Nossa proposta foi unir alunos do
Projeto Música nas Escolas, músicos da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa,
estudantes de música e demais participantes de diversas instituições e várias
partes do país numa integração em que o principal objetivo é aprender e trocar
experiências sobre o seu instrumento”, disse Daniel Guedes, maestro associado da
Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e diretor artístico do Festival.
Doutor em Música pela Universidade de
Campinas (Unicamp) e Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
o clarinetista Cristiano Alves é um dos professores convidados do evento.
“Fico grato em participar de um festival que tenha um nível tão grande de
qualidade como este, mesmo em sua 1ª edição. Não é só o público e a cidade que
ganham, esse evento garante que os alunos possam ter uma experiência e uma
vivência maior com seu instrumento através das oficinas que ministramos. É
gratificante ver o quanto eles se mostram interessados em aprender, isso me
deixa imensamente feliz”, disse.
Cursando bacharelado em música pela
UFRJ, o flautista Licoln Sena saiu da capital para participar do evento.
“Fiquei sabendo do festival pelas redes sociais e, de cara, me interessei pela
qualidade do evento. A experiência que a gente adquire participando desses
festivais, a troca de informações e de contato com outras pessoas, é
fundamental para nossa carreira. Agrega na nossa profissão, na nossa
experiência e o saldo é sempre positivo, já que estamos tendo aulas com
professores que pra nós são os nossos ídolos”, ressaltou.