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Prefeito de Volta Redonda anda de bicicleta e conhece a necessidade dos ciclistas



Samuca Silva percorre Avenida Amaral Peixoto e afirma que isso não é demagogia e sim promessa de campanha 

Depois de ir de ônibus e a pé, a terceira semana de trabalho do prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, iniciou-se em cima de uma bicicleta, percorrendo do início da Amaral Peixoto até o Palácio 17 de Julho, no Aterrado – um trajeto três quilômetros. Ele foi acompanhado pelo presidente da Suser (Superintendência de Serviços Rodoviários), Wellington da Silva, e representantes de dois grupos de ciclistas da cidade: Bike Anjo VR e VR Pedal.     

“Já conversei com donos das empresas de ônibus e, agora, dialogando com representantes dos ciclistas. Não querendo ser demagogo, mas sim discutir na prática a implantação de ciclofaixas e ciclovias em Volta Redonda”, disse Samuca.

Com capacete, calça jeans e camisa social, o prefeito de Volta Redonda percorreu uma das principais avenidas da cidade e levou um susto quando um ônibus passou perto dos ciclistas. “Sabemos da necessidade dos ciclistas de Volta Redonda. Conheci de perto os perigos. Estou cumprindo uma promessa de campanha, a de discutir com todos os setores da sociedade sobre os anseios e necessidades”, afirmou.

O ciclista Vicente Sacramento, fundador do Bike Anjo VR, elogiou a atitude do prefeito, mas ressaltou que ainda não é seguro andar de bicicleta no trânsito de Volta Redonda. “O prefeito sentiu na pele como as pessoas se comportam em uma via complexa como a Amaral Peixoto. Quem mora do outro lado da cidade não consegue atravessá-la com segurança. É muito válido este tipo de ação vindo do prefeito, pois, além da pedalada, ele pôde ver antes de sete horas da manhã a quantidade de pessoas que se deslocam para o seu trabalho de bicicleta”, disse.  

Para o presidente da Suser, Volta Redonda necessita de uma campanha de educação para que os ciclistas não sejam vítimas de motoristas imprudentes. “A mobilidade tem que ser harmônica, os maiores veículos protegendo os menores. Para isso, precisamos realizar uma campanha de educação com os agentes da mobilidade”, afirmou Wellington.