Objetivo foi avaliar e
orientar a população sobre a doença
Ao final da
ação, o balanço foi de 206 pessoas atendidas e registradas e mais de mil folders
distribuídos. Destes atendimentos, quatro pessoas foram identificadas com
suspeita de hanseníase. "Essas pessoas foram orientadas a
procurar o CDI (Centro de Doenças Infecciosas) para realizar novos exames e dar
início ao tratamento. Nós pegamos todas as informações e vamos passar para a
Unidade Básica de Saúde da Família para acompanhamento e ajudar essas
famílias", disse a enfermeira do programa de hanseníase, Silma
Manoel.
Além do exame
de hanseníase, a população que passou pelo local também fez exame de glicemia e
aferição de pressão. A aposentada Lourdes Espírito Santo Francisco tinha
acabado de sair da aula de pilates quando viu a tenda da secretaria de saúde
montada no térreo do Memorial Getúlio Vargas, na Vila Santa Cecília.
"Eu
achei bem interessante e bonita essa tenda e vim ver o que era. E percebi que a
hanseníase é uma doença silenciosa e é muito importante a gente ter toda a
informação possível", comentou.
Das 206
pessoas atendidas também foram registradas sete pessoas com hiperglicemia - com
a taxa de glicose alta. E outras cinco pessoas com quadro de hipertensão
arterial. "Essas pessoas foram orientadas a procurar uma unidade de
emergência. Nós realizamos um cadastro de todos esses atendimentos para que a
Unidade Básica de Saúde da Família faça posteriormente uma busca ativa dessas
famílias para realizar um acompanhamento", destacou a enfermeira
do programa educação em saúde, Lucrécia Helena Loureiro.
Prevenir é o melhor
remédio
A hanseníase
tem cura. É uma doença infecto contagiosa e sua transmissão ocorre através do
contato direto com doentes sem tratamento. O tratamento dura em média de seis
meses a um ano e é oferecido gratuitamente.
Serviço:
CDI
(Centro
de Doenças Infecciosas)
Rua
Dioneia
Faria, número 329, Aterrado, Volta Redonda