Obra
está orçada em R$1,7 bi e estima-se a geração de 20 mil empregos diretos e
indiretos
O secretário de
Desenvolvimento Econômico de Volta Redonda, Joselito Magalhães, participou na
manhã desta sexta-feira, dia 10, de uma mobilização na Serra das Araras, em
Pira. Os participantes reivindicam uma nova pista de descida da serra, na
Rodovia Presidente Dutra. O ato foi organizado pela Associação Estadual dos
Municípios do Estado Rio de Janeiro (AEMERJ), em parceria com a Federação das
Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo informações da Associação dos
Municípios, a obra tem um custo estimado de R$ 1,7 bilhão. Verba que seria da
concessionária que administra a rodovia, Nova Dutra, e com autorização da ANTT
(Agência Nacional de Transporte Terrestre).
"Essa ação foi
uma
forma de pressão para a construção da nova pista de descida. A obra gerará
milhares de empregos e extinguirá esse "gargalo" tão prejudicial à
econômica da nossa região e do nosso estado",
disse o presidente AEMERJ, Luiz Antônio Neves, que é também prefeito de Pirai.
Estima-se que a obra vai gerar 20 mil empregos diretos e indiretos.
Segundo dados da
Ouvidoria
da Nova Dutra, quando a rodovia foi privatizada, em 1997, passavam 86 mil
veículos por dia e o pedágio custava R$ 2,46. Atualmente, 20 anos depois da
privatização, o número diário de veículos chega a marca de 950 mil, com o
pedágio a R$ 13,80. "O traçado é muito antigo e provoca diversos
acidentes. São perdas
de vidas, perdas de mercadorias e atrasos de entregas. Quando um investidor do
exterior conhece a principal rodovia do país fica impressionado pela falta de
estrutura. E a concessionária tem dinheiro para obra", destacou o
presidente da Firjan do Sul Fluminense, Edivaldo de Carvalho Xavier.
Joselito Magalhães, que
foi
representando o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, lembrou que muitos
empresários quando precisam viajar de avião optam pelo aeroporto de São Paulo
por conta da atual situação da pista da serra.
"A Serra das
Araras é
um dos pontos negativos para Desenvolvimento do Sul Fluminense. Com a obra, a
viagem será mais rápida e os motoristas passariam a ter mais tranquilidade. Só
para se ter uma ideia, há pessoas que saem de Volta Redonda para pegar o avião
em São Paulo para não enfrentar a serra. As prefeituras estão unidas para a
retomada desse projeto, junto com o governo federal e a
concessionária",
ressaltou Joselito Magalhães.